sábado, 30 de maio de 2009

Circo legal não tem animal

Durante as apresentações de animais em circos é difícil para o espectador imaginar que macacos, cães, tigres, ursos e leões, desenvolvendo suas diversas performances, sofrem fora dali as mais variadas formas de maus-tratos.
Mas isso acntece como num show de horrores.
Os animais de circo vivem confinados e acorrentados em pequenas jaulas sem a mínima condição de higiene. Em geral são espancados com barras de ferro, pedaços de pau... São frequentemente chicoteados.
Alguns tem suas garras arrancadas, dentes e narizes quebrados, línguas cortadas, patas queimadas. São espetados com objetos pontiagudos, queimados com ferro em brasa. Alguns animais ainda adquirem comportamento neurótico por viverem em cativeiro, como bater a cabeça ontra as grades, ou andar de um lado para outro. Além disso, há animais que se auto mutilam.





Todos os animais em circos estão sujeitos a choques elétricos e a privação de água e comida. Estão condenados a viverem enjaulados e diariamente torturados até o fim de suas vidas...
O pior é que ainda não existe normatização específica por parte do Ibama referente aos circos, mas há uma lei destinada aos animais exóticos existentes no país fora do jardim zoológico(Portaria 108, de 6 de outubro de 1994), pela qual subentende-se que abrange esses animais de circo. A portaria exige que haja registro no Ibama como mantenedor da fauna exótica, documentação comprobatória da compra dos animais e seus respectivos certificados, acompanhamento médico veterinário dos animais, dentre outros.
É triste ainda a realidade dos animais de circo que ficam velhose doentes, ou ainda de filhotes vistos como excedetes. Às vezes são vendidos para zoológicos e laboratórios, mas há relatos de abandono destes animais em praças públicas, parques, galpões, e até mesmo centros urbanos.
Se coloque, pelo menos uma vez no lugar desses animais, como seria viver a sua vida toda assim?







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